quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Um domingo diferente

Mariane Vieira

A cada semana que passa, sempre fico contando as horas, minutos e segundos para que chegue o final da semana. Até porque, é nele que consigo uns dias de descanso e diversão para poder esquecer os problemas.

Contudo, esse final de semana foi diferente, quer dizer, um domingo diferente.

6:00h o despertador tocou, Ai que sono! Mas o programa já estava esquematizado, não podia atrasar. Tomei um banho, um rápido café e me arrumei, o carro já estava lá em baixo a minha espera. Opa! Hora de ir, diversão a vista!

Entrei no carro e já começa aquele frisson de uma viagem: ansiedade e alegria tudo ao mesmo tempo. Chega logo, chega logo! Sem saber eu, o que esperava logo a frente.

Não se tinha passado meia hora que tinha saído de casa e o carro começou a parar. Procuramos um acostamento para estacionar. Lá vem merda! Pensei logo. Paramos num lugar superdeserto e eu estava morrendo de medo. E quem disse que o carro queria pegar?

Saímos do carro e ficamos a conversar enquanto meu pai abria o capô para verificar. Foi aquela fumaceira. Vixe esse carro não anda mais hoje, a correia dentada partiu! Disse meu pai.

E que diabos era aquilo? Fiquei pirada! Estávamos a dias planejando aquele domingo, mas, tudo bem!

Chamamos o seguro, e nada do guincho aparecer. De repente olho para o lado e tomo aquele susto. Uma cobra, tudo bem que era pequena, uns 30 cm, mais eu não tava nem aí. Dei um grito que acredito ter sido ouvido a quilômetros de distância. Todos olharam e ficamos um pouco apavorados, mais eu coitada estava eufórica gretando: Tira ela daqui, tira ela daqui!

A cobra tadinha nem tchum pra mim, só tava mesmo de passagem!

Depois do susto, misteriosamente o tempo começou a fechar. Lá vem chuva por aí! Começou aquele toró. Entramos no carro para poder nos proteger e depois de uns 20 min. trancafiados no carro a chuva começou a dar uma trégua. Saímos do carro e ainda nada do guincho.

Passados 5 min. Graças a Deus! O guincho estava vindo, porém, deste dia, a pior parte ainda estava por vir. O carro atolou e não queria andar de jeito nenhum e o que tivemos que fazer? Empurrar é claro! E em meio a lama, começamos a fazer força, a roda deu um giro que nos melou por completo. Aí que ódio! Estava sem celular, porque lá não tinha cobertura, sem meu FDS por causa do maldito carro e pra completar, melada de lama dos pés à cabeça.

Contudo, tudo acabou bem, no sentido figurado da palavra, porque eu não estava nadinha bem. Fomos levar o carro para o conserto e acabamos passando o dia em casa, porém depois que tudo passou, rimos do acontecido. E até hoje quando lembramos daquele sufoco que passamos, damos muita risada analisando cada parte daquele domingo diferente.

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