sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Escrever, sentir e amar

Thamires Assad
Posso dizer que receber a tarefa de escrever uma crônica sobre qualquer assunto pode ser simplesmente complicado, afinal pode-se falar de qualquer coisa que habita esse ou outro planeta, ou seja lá o que for, até mesmo sobre sentimentos. E o que seria mais presente na vida de qualquer ser humano e principalmente de uma menina-mulher em meio aos seus 18 anos, senão os milhares de sentimentos em conflito? Realmente difícil ver alguém com essa idade sem ter tido nenhum tipo de conflito com os sentimentos conhecidos, e desconhecidos, que, aos poucos, nos trazem novas sensações. E por falar em sentimentos, como não falar de amor? Alguém já chegou a se perguntar se há idade pra se começar a amar, a se apaixonar, a se decepcionar? Ou até quando se pode desejar e ser desejado por alguém? Tenho minhas convicções em partes das perguntas, mas amanhã as mesmas já podem ser outras. Somos seres em metamorfoses contínuas, mas acredito que não existe idade para amar nem deixar de amar. A propósito encontrei um trecho interessante em um dicionário online sobre amor e adicionei umas ressalvas:

"Amor : s.m. Afeição viva por alguém ou por alguma coisa: o amor a Deus (seja ele qual for, de Krishna a Jeová, passando pelo Sol ou Lua, quem sabe), ao próximo, à pátria, à liberdade. / Sentimento apaixonado por pessoa do outro sexo (e cada vez mais natural e perceptível ser por pessoas do mesmo sexo;] ) / Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial. / Paixão, gosto vivo por alguma coisa: amor das artes. / Pessoa amada: coragem, meu amor! / Zelo, dedicação: trabalhar com amor. // Amor platônico, amor isento de desejo sexual. // Por amor de, por causa de. // Pelo amor de Deus, expressão que dá ênfase a um pedido: não faça isso, pelo amor de Deus!"

Aí estão várias formas de amor, mas eu também confio em outras, algumas como um simples abraço sincero, um beijo te fazendo esquecer do mundo ao redor, um olhar de zelo, uma palavra de carinho, compartilhar a mesma música que embala seus sonhos, uma bronca necessária, uma gargalhada gostosa, um boa-noite, bom-dia, boa-tarde e boa-noite novamente, um pulo nas costas do amigo, compartilhar o mesmo pirulito das melhores amigas sem nojo, ou até falando em nojo poder tirar o aparelho ortodôntico na frente das amigas sem constrangimento. Poderia eu ficar citando até amanhã as várias formas simples e até rotineiramente despercebidas mas que, em algum momento da vida, vai lhe mostrar que isso pode ser amor. E aí lá vêm mais perguntas: Quantas pessoas pode-se amar em uma vida? Essa eu me arrisco a dizer em voz alta, ou “em alto e bom som“ como dizem na televisão.

Não importa quantas, como, onde, porque e nem até quando amar, o que importa é que o amor seja verdadeiro, unicamente a cada instante.

0 comentários: