sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Naquele dia...

Laís Amorim
A brisa do mar bate suavemente em nossos rostos enquanto admiramos a paisagem. Logo uma família um tanto quanto normal surge em nossa visão e logo nossa atenção está toda nela.

Duas crianças e seus pais, era tudo que se via, porém um tempo depois, mais três crianças surgem só com uma suposta mãe. O fato das crianças se interagirem não espanta muito, afinal criança se dá bem rápido. Eis que surge a cena inesperada, os adultos, o casal e a mulher que apareceu depois começam a conversar, regados a muita cerveja e logo as crianças são esquecidas.

Tudo bem que nossa observação dessa turma na praia não durou mais que duas horas, mas enquanto os pais não viam, os filhos se esbaldavam na areia, corriam pro mar...

Após um tempo correndo de um lado a outro, acharam um cachorrinho, brincaram até não aguentarem mais. Seus pais não gostaram muito da ideia, mais rapidinho esqueceram o animal e voltaram a conversar.

As crianças já atentas ao que poderia acontecer, começaram uma reunião, e muitos gestos era o que mais se via. Na hora de ir embora algumas sumiram, pareciam fazer revezamento. Arranjaram uma caixa e fingiram guardar seus brinquedos de praia nela. Perceberam que nós dois estávamos observando os seus passos, retrairam-se um pouco, mas com um sorriso, dei meu apoio a eles.

Os pais passaram, as crianças correram na frente, puseram a caixa cuidadosamente no carro, e quando já iam saindo comemoravam fortememnte a vitória de conseguirem levar o bichinho, e como se agradecessem não termos entregues eles, nossos olhares se cruzaram num leve piscar de olhos. E eles foram felizes para casa e nós continuamos sentados com a brisa do mar que voltou a soprar levemente.

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