tag:blogger.com,1999:blog-12883389727773287552024-02-07T22:52:10.938-03:00Escrevendo PensamentosEscrevendo Pensamentoshttp://www.blogger.com/profile/18443116982044342469noreply@blogger.comBlogger52125tag:blogger.com,1999:blog-1288338972777328755.post-83992131498871484502009-11-27T08:45:00.005-03:002010-10-10T21:27:18.304-03:00Odeio a cozinha<div style="text-align: justify;"><strong><em><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Suiá dos Santos</span></em></strong><br />
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<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No feriado do dia das crianças, todos estavam reunidos lá em casa, um faz uma coisa, outro prepara outra, meus irmãos e meu primo corriam de um lado a outro da casa, e eu estava ali fazendo o que mais detesto: cozinhar. Enquanto eu preparava a lasanha que meu namorado mais gosta, eu entrava em surto, uma briga terrível acontecia na minha cabeça, será que devo estar fazendo isso mesmo? Enquanto ele lá na sala sentado, acessando a internet, sem nem me ajudar, mas claro, ele não mora lá. Onde mais que ele poderia estar? Isso me fazia sentir presa, sufocada pelo machismo, tudo isso porque um cara me disse que lugar de mulher é na cozinha. Frustrei! Com uma dessa você queria o que? Que eu ficasse feliz em saber disso?</span><br />
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<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E a cada fatia de queijo que eu colocava, eu ia lembrando as palavras desse cara que conheci no ônibus enquanto viajava para visitar minha família e o meu amado. Ele me disse que a mulher tem que cuidar do maridinho, preparar seu alimento e não brigar quando ele chegar da rua mesmo que seja meia-noite... O que me faz pensar diante disso é será que todos os homens são iguais? São todos uns trastes? E não percebo isso porque estou apaixonada? E se eu casar vai realmente acontecer isso? Nãao, não quero nem acreditar. E como uma alucinação eu ouvia: - Não conheço nenhum homem fiel, não existe... Estava praticamente dando um colapso. Pronto, a lasanha foi ao forno.</span><br />
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<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E durante todo aquele processo na cozinha, eu ficava mais aflita. Porém, o que realmente mexia comigo era como é que, em pleno século XXI, com o avanço da tecnologia a cada dia, a mulher conquistando do nascer ao pôr-do-sol o seu espaço na sociedade me deparar com um cara que tenha agido de forma tão grosseira e machista. Mas vejo uma solução: para esta terrível situação é incentivar as mulheres a se lançarem mais e mais buscando pelo seu espaço, mesmo que tenham que preparar uma lasanha para o seu namorado. Ah! E ter compaixão de caras, tipo esse: que param de pensar, ou seja, regridem enquanto as mulheres avançam.</span></div>Escrevendo Pensamentoshttp://www.blogger.com/profile/18443116982044342469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288338972777328755.post-39873739821791187672009-11-26T10:59:00.003-03:002010-10-10T21:58:54.268-03:00Amor felino<div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><em>Ágata Fidelis</em></strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<span style="color: black;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estava pensando sobre os sentimentos, e de repente cheguei à conclusão de que o amor é o sentimento mais nobre deles, indivisível. Quando amamos alguém ou algo, mais queremos amar e mais amamos. Há seres porém que não levam amor no coração, ou pelo menos dão essa impressão. Será? Perguntei a mim mesma. Alguma coisa, algum dia esse ser deve ter amado.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu mesma certa vez tive um gato, Guga era o nome dele. Sim, em homenagem ao tenista!! Meu gato era lindo, malhado, de um cinza escuro, meio esverdeado. Nunca tinha visto felino tão grande e robusto, parecia um daqueles "bichinhos" do Discovery Channel. O tempo foi passando, Guga foi crescendo e percebemos que não era só a aparência que lembrava os "gatinhos" do canal pago, sua natureza era diferente da dos outros gatos que eu já havia tido, havia algo de selvagem naquele bichano.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nenhum outro gato podia chegar perto dele, nem ninguém, em momento algum, e a superioridade no tamanho e força era gritante, mas o que ninguém podia deixar de perceber é que aquele gato de aparência selvagem, e temperamento violento, que ninguém encostava, tinha um carinho especial por mim, um amor mesmo. Eu podia chegar perto, acariciá-lo e até mesmo pegá-lo no colo, mesmo que com, digamos, uma certa precaução.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Certa vez deitei com ele ao meu lado, depois de muitos olhares apaixonados e afagos, ele adormeceu, ali, juntinho à mim, eu e a fera. Pensei comigo, como o amor é mesmo um sentimento nobre, se o King kong pôde ser domado pela loirinha frágil do clássico, eu também podia domar o meu bichinho selvagem, com a diferença que ali não era ficção, era meu bichano, peludo e real. Enquanto pensava nisso Guga acordou, deu de cara comigo, com o rosto muito próximo ao dele, levou um susto! Não estava acostumado com a proximidade física, me deu um golpe no rosto, com aquelas patas enormes, de garras afiadíssimas. Tudo durou segundos, entre meus pensamentos, o olhar assustado, o golpe, a fulga, e o sangue escorrendo. Depois disso cheguei à conclusão de que sim, o amor é relativo, num momento amamos, em outro não, que nem maré, uma hora hora vem, outra hora vai... E assim seguimos amando, como o mar, como Guga.</span></div>Escrevendo Pensamentoshttp://www.blogger.com/profile/18443116982044342469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288338972777328755.post-21737591413450156962009-11-24T23:16:00.003-03:002010-10-28T14:44:12.143-03:00Diga-me o perfil, que eu te direi quem é<div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><em>Camila Barreto</em></strong></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Curioso mesmo é esse submundo virtual chamado site de relacionamentos. Cada dia é um link diferente. Os insights dos usuários em peripécias registradas em fotos é o que me deixa mais perplexa. Como as pessoas gostam de uma lente! E se tem gente que adora o verbo aparecer, tem muito mais que adora a ação fuçar.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A inserção prática de informações pessoais numa página acessada pelo mundo inteiro fez com que pensássemos que aquela fofoca de porta entre vizinhos e comadres estivesse acabada. Pura ilusão! É só porque em tempos de globalização e corre-corre ninguém tem mais tempo de ficar uma ou duas horas de pé falando de ‘fulano que se separou de fulana’, ou de ‘beltrano que foi a uma festa e saiu catando fichas’.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O velho sistema olho no olho e ouvidos bem abertos, foi aprimorado para olho na tela e dedos afiados nas teclas. Porém, não se preocupe você, indivíduo que cresceu sabendo dos acontecimentos porque ouvia indevidamente conversa de gente grande, pois, é fácil se adaptar. Quem estava de pé agora se senta. Basta, estando na internet fazer um ‘login’, fazer um ‘add’, tornar-se ‘amigo’ e pronto! Você é mais um a tomar conta da vida dos outros, salvo uma regra clara: os outros também tomarão conta da sua. A essência é a mesma de antes, só mudou o meio de transmissão, e por horas e horas você se manterá ali.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Intrigante é ver como esse tipo de site gira em torno da pessoa e ela em torno do mesmo, numa espécie de translação alternada, por vezes simultânea. O perfil exibido descreve além das características físicas ou profissionais, pois há uma nova modalidade, surgindo a ‘necessidade’ agora em anunciar para ‘apenas os amigos’ da rede ou para ‘apenas os amigos dos amigos’, (assim: se você possuir uns trezentos amigos e cada um deles mais trezentos, no final dá uma quantidade desprezível, bobagem) se está triste, doente, ou para que saibam que estou de luto. Para isso o perfil deve estar em letras garrafais e laço preto o nome “LUTO”, para que possam ter noção do tamanho do meu sentimento; a imensa dor e comoção, não impediram de dar um pulinho na internet e deixar registrado antes de ir ao enterro. Futilidade... Hipocrisia... Já inventaram o luto virtual.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Acredito que tais sites colaboram na composição de muitas caras do modismo ‘eu sou único e original’, e do ‘me chama para ser capa de revista’, não fazendo generalizações, e faz aflorar em alguns o desejo de ‘minha vida como queria que fosse’, em um <em>reality show</em> diferenciado, onde todos te veem nas melhores poses, ângulos, roupas, lugares, no seu melhor sorriso. Não expomos os acontecimentos reais da maneira que exatamente sucedem, portanto, aquelas páginas reproduzem imagens virtuais, de momentos virtuais, de sentimentos e feições também virtuais. As lentes têm aversão ao individualismo, às caras feias e às atitudes desagradáveis, estes, muito mais comuns do ser humano. E se pudéssemos ver e sentir tudo isso pela tela, iria feder, e muito.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não é mais interessante que as fotos das reuniões em família, dos aniversários e dos almoços de domingo estejam apenas no “Álbum da Família”, e que sejam mostradas apenas aos mais chegados. É preferível que chegados, distantes e desconhecidos vejam nos álbuns virtuais e mais uma vez “tomem parte” de acontecimentos que deveriam ser mais preservados, mais íntimos. “Chama todo mundo para tela do computador para ver e falar mal das fotos de ‘fulano que casou e nem nos convidou’.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As ‘atualizações’ caminham rápido na internet, e com elas a dispersão e banalização das relações. Podemos tranquilamente preencher um cardápio dos melhores e piores momentos meus, seus, de fulano e de sicrano. Servi-los: experimentem, analisem, deem sua nota como os críticos fazem. Pior que fazem. Pior que fazemos. Não me isento desse mundo virtual, e também adoro ‘atualizações’. Os julgamentos feitos dispensam o cumprimento da profecia apregoada no Apocalipse do dia do Juízo Final. <em>Pra</em> quê? Já fomos julgados e julgamos antes de Ele voltar. Nisso tudo não tenha dúvida, o julgamento é real, nunca virtual.</span></div>Escrevendo Pensamentoshttp://www.blogger.com/profile/18443116982044342469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288338972777328755.post-15520470643327928172009-11-21T21:21:00.003-03:002010-10-28T14:51:28.346-03:00Pensa logo!<div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><em>Ana Paula Maquiné</em></strong></span><br />
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<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Após um longo período sem inspirações para minhas crônicas, resolvi então escrever justamente sobre isso, a falta de inspiração para escrever uma simples crônica. Fácil não é? Acredite, difícil! Cara, passei minutos sentada em frente ao computador pensando em um tema para que pudesse começar a digitar e de repente, dedos se debatendo em meio à várias teclas, erros ortográficos, correções, releitura e enfim estou iniciando com um tema bem besta, ou melhor, a falta de tema.</span><br />
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<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Me incomoda bastante ver a página do Word em branco quando tenho que preencher o máximo possível de palavras saídas de uma mente vazia. Mas calma, quem lê isto deve estar pensando que eu tenho uma mente vazia com frequência. O que é isso gente? Se assim fosse não teria conseguido várias conquistas ao longo da minha vida, como escrever uma redação para vários vestibulares já prestados anos atrás. Extremamente cansativo, mas devo confessar que não tenho dificuldade quanto à escrever redações em vestibulares. Mas por que justo agora está me faltando a inspiração? Mas pelo menos estou preenchendo a página do Word de palavras sem sentido. Mais interessante vai estar quando ao final desta crônica, quem ler vai ver todas estas palavras postadas em um blog. Aí a satisfação vai ser total.</span><br />
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<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas enfim, ta rolando, vamos lá, só mais um pouquinho. O que escrever agora meu Deus! Pronto, bate o desespero só de pensar que depois daqui ainda tenho outro trabalho para entregar. Graças, já está acabando o semestre aí chegará as tão desejadas férias. Descansar a mente sem se preocupar com trabalhos acadêmicos. Poxa, deveria escrever sobre os meus planos para as férias! Não é um tema ruim para uma crônica, eu acho. Por que eu não pensei nisto antes?</span><br />
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<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Deixa pra lá, resolvi terminar por aqui antes que meus neurônios entrem em conflito e comecem a dar palpites de um tema descente e não a falta de tema. Ridículo! Mas é isso, como meus amigos falam “só é que não sei”. Às vezes esta frase parece que foi feita diretamente pra mim. Ando muito cansada tendo que conciliar trabalho e estudos então acho melhor terminar por aqui mesmo. Ai pai! Falta do que fazer e do que escrever, quer dizer descobri que agora mesmo estou fazendo alguma coisa e escrevendo alguma coisa sobre alguma coisa. Legal né? Acabei de exercitar meus neurônios conflitantes.</span></div>Escrevendo Pensamentoshttp://www.blogger.com/profile/18443116982044342469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288338972777328755.post-92140081369310688042009-11-20T12:59:00.003-03:002010-10-10T20:22:37.565-03:00Sonhos de uma noite de um verão timbaleiro<div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><em>Hugo Gonçalves</em></strong></span><br />
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<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sinto uma enorme vontade de conhecer um músico baiano pessoalmente, que é um dos meus cantores favoritos. Entre bastidores, autógrafos, entrevistas e sessões fotográficas, coisas que acontecem em qualquer espetáculo contagiante, meu sonho é ver essa extraordinária personalidade de perto num ensaio carnavalesco de uma das melhores bandas de axé durante minhas férias de verão. Sempre lembro que só conseguirei conversar com ele quando os seguranças me permitirem... Com a mais absoluta certeza!</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black;"><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Minha admiração pelo trabalho de um rapaz negro, de origem humilde, com cabelos semi-<em>black power</em> e uma inconfundível voz potente, começou há cerca de três anos, quando foi entrevistado para um conhecido telejornal campeão de audiência na Bahia no horário do almoço. Era época de lançamento de um álbum maravilhoso da banda da qual o jovem cantor com um brilhante talento faz parte. Foi a partir daí que ele chamou a minha atenção, não só por sua fisionomia juvenil, mas também por seu incrível e excelente trabalho musical.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black;"><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Reparem o nome desse sujeito: Adenilson Brito Silva, popularmente conhecido por seu simples e carinhoso apelido, Denny, o querido e amado vocalista da Timbalada! Todos os anos, com sua maneira afro-brasileira de ser e de viver, Denny e sua turma fazem as multidões se animarem em tudo quanto é folia: no Carnaval de Salvador, nas famosas micaretas e nos shows que eles fazem no Brasil e no mundo afora. Nesses encontros timbaleiros, o uso excessivo de máscaras, pierrôs, colombinas, serpentinas e outras fantasias não é obrigatório. Apenas a alegria é recomendável!!!</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black;"><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando ouço qualquer música da Timbalada na voz de Denny, sinto um prazer imenso de ir aos ensaios desta banda liderada por um cara corajoso que venceu as barreiras do preconceito, utilizando-se de uma voz espetacular e harmoniosa para agitar as diferentes massas, da mais pobre a mais elegante. O lado compositor de Denny, especialmente num dos maiores sucessos da banda, Regando-te (do emocionante refrão: A Timbalada traz axé pra você...) me faz pular de pura alegria e descontração por ser a cara da estação mais quente do ano. Admiro essa belíssima obra-prima que ele criou e deu de presente para toda a comunidade timbaleira.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black;"><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com tudo isso guardado na cabeça e no coração, já estou preparado para presenciar um grande momento da minha vida... São os ensaios da Timbalada para o Carnaval de 2010, realizados todos os domingos, entre janeiro e fevereiro, num espaço novo que nosso bom e velho Carlinhos Brown, fundador e patrão da banda, montou no antigo Mercado do Ouro. Trata-se do Museu du (sic) Ritmo, que não é de fato um lugar onde são realizadas exposições. É uma fantástica e reluzente casa de shows como outra qualquer, que a Timbalada reserva, é claro, para os ensaios mais acalorados e contagiantes.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black;"><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu, assim como todos os admiradores da banda, terei o felicíssimo privilégio de conhecer pessoalmente um cantor do porte de Denny. Será uma noite tão divertida e animada antes de o show começar para, enfim, levantar poeira! Irei compartilhar, com certeza, os melhores momentos com ele e o universo timbaleiro que o rodeia, inclusive na hora dos autógrafos e das conversas com fãs e com a massa em geral.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black;"><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fica claro que só irei curtir, com todo gás, os magníficos ensaios da Timbalada quando o tempo estiver bom, muito bom mesmo! Se um sol escaldante aparecer sobre o litoral da Bahia num domingo, vai garantir uma colorida e agitada oportunidade de ver Denny acompanhado de uma grandiosa orquestra, com músicos completamente qualificados e criteriosamente selecionados por Mister Brown para dar maior tonalidade e equilíbrio aos arranjos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black;"><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se tudo der certo – e dependendo do tempo e das minhas condições financeiras –, conseguirei um lugar cativo para curtir, com amor, harmonia, melodia, sinfonia, sintonia, energia positiva e alegria original, uma noite de ensaio da Timbalada no Museu du Ritmo. Esse maravilhoso espetáculo, repleto de pura animação e que combina com minha maneira de diversão, será uma grande chance para os timbaleiros se prepararem para desfilar no circuito Dodô (Barra-Ondina) a bordo de uma nova aventura radical da folia da Boa Terra... o fascinante e vibrante Bloco Jumper! (Por sinal, o nome do novo bloco significa “saltador”, dando uma ideia de aventura ao Carnaval de Salvador.)</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black;"><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tudo de bom que acontece num show da Timbalada não é só realidade, mas também ALEGRIA, ALEGRIA, ALEGRIA ORIGINAL!</span></div>Escrevendo Pensamentoshttp://www.blogger.com/profile/18443116982044342469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288338972777328755.post-3024214780760500022009-11-19T13:01:00.004-03:002010-10-10T20:54:34.389-03:00A laranja bohêmica!<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><em>Luan Guimarães</em></strong></span><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_wug3e3JfKVhRw_f97bEP_CIw3R-eed80wVsiKg_4AqksMJfsdXB1lGDqH-sFjFh90kNhJnBREf69sLcMiqTHEDtNGja_6aX3KWUmQEGSHhcqI3Xvm2GSviHddYUbxqtofDsabtoKtIaV/s1600/Bohemios+ESCUDO2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: black;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_wug3e3JfKVhRw_f97bEP_CIw3R-eed80wVsiKg_4AqksMJfsdXB1lGDqH-sFjFh90kNhJnBREf69sLcMiqTHEDtNGja_6aX3KWUmQEGSHhcqI3Xvm2GSviHddYUbxqtofDsabtoKtIaV/s200/Bohemios+ESCUDO2.jpg" /></span></a><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tudo começou na faculdade. Eu, calouro, logo de cara já me deparo na sala dos meus anfitriões do 2° semestre. Dizem que depois das tempestades sempre acontece a calmaria, o sol brilhante e forte que abduz o tempo ruim, bom, de início foi estranho, porque, para os calouros entrarem, a sala do 2° semestre seria dividida, por modificações na grade dos novatos (segundo o coordenador, na época). O pessoal do 2° semestre ficou louco, uns nem tanto, mas a maioria discordava em gênero, número e grau do fato de se separarem para dar lugar a outras pessoas, que de início, para eles, pareciam mais extraterrestres. Passado um tempo, este onde iriamos sofrendo a mutação na qual virariamos seres iguais aos outros, foram se conformando e eu fui fazendo umas amizades, tirando Léo, que já conheço há mais ou menos 11 ou 12 anos, não conhecia ninguém, mas, de qualquer forma, facilitou e muito na minha adaptação ao ambiente, alguns dias se passaram e de repente surge a notícia de que haverá um campeonato de futsal interno na faculdade, com o objetivo de tirarem os melhores de cada time para montar o time da faculdade, ótimo, pensei, com um bom tempo já parado, posso voltar a fazer uma das coisas que mais gosto e também me integrar mais com o pessoal.</span><br />
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<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Indo com Léo, perguntar sobre a inscrição, me deparo com Lula e Pedro voltando do mesmo local, Léo pergunta a Lula: "velhão, tá sabendo do campeonato já?", Lula diz que sim e que acabara de voltar do lugar de inscrição, onde foi procurar saber do regulamento, ótimo, facilitou um bocado, o negócio era o seguinte, podiam ser inscritos até 12 jogadores e todos teriam que ser do mesmo curso, bom, vamos caçá-los agora.</span><br />
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<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Falamos com Pedro, que faz parte do 5° semestre, que chamasse uns amigos, e nós nos encarregaríamos de falar com o pessoal do 1° e 2°, pois é até onde tinhamos acesso, por não conhecer outras pessoas de outros semestres. Chamamos os que pudemos e que afirmaram que jogariam, eis o problema, só podem 12 jogadores, e tinhamos 13, antes do começo do campeonato, um teria que ser cortado. Montamos então, como ninguém tinha aula em um determinado dia da semana, um treino, para decidirmos quem vai ficar no time, fora o critério talento, que este, admito não ser o meu forte, tinha também o de comprometimento e colaboração com o resto do time.</span><br />
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<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No 2° treino paramos para pensar sobre o nome do time, após algum tempo de discussão, Lula falou em alto e bom tom: "Laranja Mecânica!", e, olhando a fisionomia do time, soltei a pérola: "Laranja Mecânica Futebol e Cerveja!", todos riram e concordaram em por este, o nome completo do time. Como foi a melhor opção até então, aderimos e já estava tudo certo, já tinha desenhado até o uniforme e o escudo do time, dias iam passando e chegava a hora de cortarmos um da equipe, a ideia era dolorosa, pois já tinhamos criado um certo laço de amizade, e por não nos conhecermos a muito tempo, alguns também tinham receio de ter que fazer essa escolha. Bom, campeonato chegando e é chegada a hora da decisão, alguém seria "jubilado" do time. Feita a votação, Danilo, eu e Deivison ficamos na diferença de um voto, de um para o outro, na ordem, fomos os menos votados, mas, infelizmente, o que possuiu menos votos foi Deivison, e o mesmo teve que ser cortado do time, depois de comparecer a treinos e tudo mais, o "velhinho" até que não é ruim de bola, não, partilho da opinião que possui mais talento que eu, e também é supergente boa, fiquei feliz por ter continuado, mas, infelizmente, alguém tinha que ser cortado, e dessa vez esse alguém foi ele, mas é bola para frente, já dizia o ditado.</span><br />
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<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Às vésperas do campeonato, pensamos melhor e resolvemos mudar novamente o nome do time, pois a "Laranja Mecânica", fazia alusão a um apelido dado a forte seleção holandesa de futebol de campo, em determinada época. O tempo era curto e precisavamos de um nome, todos queriam que continuasse o "Futebol e Cerveja", pois era a parte hilária do nome, e então, surgiu a ideia do BOHÊMIOS FC (Futebol e Cerveja), todos gostaram, e como o tempo era curto, resolvemos colocar esse mesmo. Prontamente mudei o escudo e redesenhei o uniforme, que precisava ser entregue no ato da inscrição. Nos inscrevemos e a partir dali a coisa era séria, a cada dia que se aproximava o campeonato, "mermão", era uma loucura, já tínhamos feito o uniforme, decidido os titulares e reservas, continuávamos treinando ansiosos, até que é chegada a hora. O campeonato começa, e no nosso primeiro jogo, contra um time onde todos diziam ser um dos melhores da faculdade, ganhávamos por dois gols de diferença e por fim empatamos (5x5 foi o resultado). A frustração tomava conta dos Bohêmios, que tinham sede de classificação, no segundo jogo, ganhamos (3x1), e o otimismo ja tomava conta do ambiente, precisavámos apenas de 1 vitória contra um adversário direto, que era o próximo jogo, e por fim, cumprir tabela.</span><br />
<br />
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não foi bem o caso. No jogo seguinte, tomamos a "sacolada" de 10x3, e víamos distante o alcance do nosso objetivo, a classificação, teríamos que ganhar o último jogo e torcer para que o time que ganhou do nosso time perdesse. Chegada a hora, a nossa parte fizemos, embora o outro time, já sem chances de passar a outra fase do campeonato, não ter comparecido, de qualquer forma ganhamos e torcíamos para o nosso adversário direto perder. Oferecemos até a famosa "mala branca" para que o time adversário ganhasse dos nossos "desafetos", mas soubemos que não aconteceu. Não procurei nem saber o resultado do jogo, só vi o nosso sonho de classificação sendo destruído e ali acabava o campeonato para nós.</span><br />
<br />
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fim da linha para a Laran... digo, os Bohêmios, mas pra mim, o importante mesmo foi conhecer melhor cada pessoa que conheci, viver o que vivi e independente do que aconteça, levar na memória e no coração, cada laço construído. E que venham os próximos campeonatos...</span></div></div>Escrevendo Pensamentoshttp://www.blogger.com/profile/18443116982044342469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288338972777328755.post-33582806454999379362009-11-13T22:26:00.007-03:002010-10-10T21:56:17.161-03:00Ligar ou não ligar?!<div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><em>Vanessa Borges</em></strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Era o pior dia da minha vida, domingo, detesto domingo, afinal nada pra fazer... estava ansiosa, tinha saído no sábado com um gatinho, e aquele momento nenhuma ligação, estava tão aflita...</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Foi aí que eu pensei... porque eu mesmo não ligo? Mas será que se eu ligar não vai parecer muito interessada?</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ah! Vou ligar! Não, não vou ligar... fiquei naquela indecisão durante 1 hora mais ou menos. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Então deixei pra lá, e fui fazer algumas coisinhas, minha mãe enchendo o saco dizendo: "Menina, vá arrumar seu quarto... vixi.... eu já tava na "bruxa" e minha mãe me enchendo a paciência, como diz a garota da novela, "é a treva!"</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não foi assim que o telefone tocou, saí correndo pela casa, desci as escadas pra atender, pensei: Será que é ele? E nada de achar o celular, pra variar, corria de um lado, corria do outro e nada, até que... eu achei debaixo do sofá, isso mesmo, debaixo do sofá, minhas coisas andam um pouco desarrumadas, já deu pra perceber, né?!</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Peguei o celular, respirei fundo e disse, alô?! hum...nessa hora a respiração ficou super ofegante... Moça?! Tudo certinho? - ele disse, nossa fiquei tão nervosa que acabei gaguejando, o, oi... tudo bem e vc? Ele respondeu na lata - "Vamos sair hoje?" Pronto. Nessa hora, quase desmaiei - como mulher é besta, sem noção. Desliguei o telefone, pulei tanto que parecia um milho e pipoca na panela...</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fui direto pro banheiro, tomei banho, e saí, mas antes pensei, porque eu não liguei pra ele?! Se ele me ligou é porque estava afim, né? Ou não?! Ah! mas isso agora não importa, eu quero é ser feliz....</span></div>Escrevendo Pensamentoshttp://www.blogger.com/profile/18443116982044342469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288338972777328755.post-55860384250371683912009-11-13T15:49:00.004-03:002010-10-10T22:03:38.560-03:00O que eu vou ser quando crescer?<div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><em>Érica Torres</em></strong></span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1UZQm7WXgIvHZhoEB-Is4Z2J0xeDCSk_DyN6aL9J7zbD0Ntk7uIk47ndvZbTTWGoU1gp4MFhIJ8JrT4Ou_-yN3QzhhjHRJ5Evfoplh2g-_T9_qdPoEzWPC3BSe1wIHmVpRizvnWg_56tW/s1600/o+q+vou+ser.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: black;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1UZQm7WXgIvHZhoEB-Is4Z2J0xeDCSk_DyN6aL9J7zbD0Ntk7uIk47ndvZbTTWGoU1gp4MFhIJ8JrT4Ou_-yN3QzhhjHRJ5Evfoplh2g-_T9_qdPoEzWPC3BSe1wIHmVpRizvnWg_56tW/s320/o+q+vou+ser.jpg" /></span></a><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Decidir o futuro é uma tarefa difícil. Eu lembro que quando novinha, aos 7, 8 anos achava que demoraria muito pra chegar aos 18, idade, na época, da minha irmã mais velha. Mas, ao contrário do que imaginava o tempo voou e hoje estou aqui com os meus 18 anos, prestes a fazer o vestibular e traçar o meu futuro.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estou confusa, não sei o que escolher como profissão, me acho muito imatura e despreparada para pensar em algo que vou levar para minha vida toda. Tenho muitas dúvidas. Eu penso que há algum tempo atrás, quando meus pais prestavam vestibular, essa decisão era mais fácil, afinal, você só precisava escolher entre três profissões: Direito, Engenharia e Medicina.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas hoje, a situação é bem diferente. Só em Engenharia temos um leque de possibilidades, seja Engenharia Civil, Engenharia Ambiental, Engenharia de Produção, até mesmo Engenharia de Petróleo, entre outras tantas. Já na área de Comunicação, existe Publicidade, Jornalismo, Marketing, Design, Rádio e TV ou simplesmente Comunicação Social. Até Medicina agora já existe a Biomedicina. Por isso, procuro não me culpar por escolher algo que um dia vá desistir, ou perceber que não é aquilo que quero. Mas é difícil não me culpar, afinal, meus pais estarão bancando a minha universidade, um preço alto, muito alto. Em qualquer universidade particular hoje em dia, a mensalidade não sai por menos de seiscentos reais. Então, seria literalmente jogar o dinheiro fora. Sincera e honestamente, eu não quero fazer isso.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E agora? O que eu faço? Me sinto na obrigação de passar em uma universidade federal, afinal, estudei a vida inteira em uma das melhores escolas particulares de Salvador, e este seria o mínimo que poderia fazer como forma de retribuição aos meus pais. Mas, cada dia que passa os vestibulares das universidades federais se tornam mais difíceis e concorridos além do sistema de cotas, prefiro nem falar sobre ele, pois, este assunto sempre gera uma série de discussões onde ninguém chega a lugar algum. E, pra falar a verdade, até a própria universidade em si, sua estrutura, professores e aulas são piamente criticadas pelos próprios alunos. Posso falar isso com toda a certeza porque tenho amigos e parentes que cursam a federal.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu gosto da área de Humanas, sempre me destaquei em História e Geografia, gosto de ler e escrever, mas não tenho muito costume. Quando me deparo com as opções, fico entre direito, Jornalismo e Administração. Eu escolhi prestar vestibular para Jornalismo, não foi fácil chegar a essa decisão, pois a quantidade de pessoas que vieram me falar que eu não serei nada, que essa profissão não dá dinheiro, não é reconhecida, principalmente após a decisão final de não obrigatoriedade do diploma me deixaram muito abalada. Graças a Deus eu conto com o apoio dos meus pais e familiares, meus verdadeiros alicerces.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Enfim, hoje, me encontro em um estado de insegurança, mas, quem sabe ela se dissipe ao longo da vida. Eu só quero poder dizer um dia: amo o que faço!</span></div>Escrevendo Pensamentoshttp://www.blogger.com/profile/18443116982044342469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288338972777328755.post-50918548623016418132009-11-13T15:44:00.007-03:002010-10-10T22:01:03.054-03:00Orkuteira<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><em><span style="color: black;">Érica Torres</span></em></strong></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2Ch1bJGtRKSq6HpmIIohuVC72Y4dzNzQT6zuf49ZWcUIC5VGj_3OVzWvF2olp1dkick7MY8oh_MXhcczOH16xQFIQ4XrQVOAP9zQRwMnTrF5Jo2wf9PGPruhoEr6ieWuZ7B2uS5pc5W9B/s1600/menina_pc.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2Ch1bJGtRKSq6HpmIIohuVC72Y4dzNzQT6zuf49ZWcUIC5VGj_3OVzWvF2olp1dkick7MY8oh_MXhcczOH16xQFIQ4XrQVOAP9zQRwMnTrF5Jo2wf9PGPruhoEr6ieWuZ7B2uS5pc5W9B/s320/menina_pc.jpg" /></a><span style="color: black;"></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Chego em casa, a primeira coisa que faço é: tirar os sapatos? Tomar um bom banho? Comer? Não, nada disso! É ligar o computador e acessar a internet, mais precisamente, a minha página do Orkut. Navego por horas e literalmente me perco no tempo. Essa é a minha rotina diária e entrar na minha página virtual passou a ser um compromisso.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Hoje já sei que é aniversário de Joana, ela me deixou um “depoimento” dizendo que vai comemorar sua festa em um barzinho da moda. Mas Rê, grande amiga minha desde o colegial, me deixou um <em>scrap</em> falando que vai rolar uma banda muito boa no “Mega bar” e que a bebida será free até a meia noite. Que indecisão.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Preciso comprar um vestido, urgente! Acho que vou ao shopping olhar as vitrines até encontrar o que goste, mas, calma ai, acabei de ver no Orkut da Manu o “perfil” da loja “Zap girls”, ótimo! Posso escolher agora mesmo o modelo.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Enquanto não decido pra onde ir, vou aproveitar para olhar o Orkut do meu namorado Beto lindo e fofo. Han? Jaque? Quem é essa enxerida que deixou “scrapzinho” pra o meu namorado? Não gostei nada disso!</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quero ver melhor quem é essa ousada. Fotinhas na praia? Ela acha que está podendo com todas essas celulites e estrias, além desse barrigão? Deveria ter vergonha! A cara da piriguete, cheia de fotos em shows. Não tem vida não minha filha? Viver de badalações não leva ninguém a lugar algum. Vá trabalhar e estudar pra vê se para de atazanar a minha vida. Para tudo! Ela tem nos “amigos em comum”, Rose! Vou agora mesmo deixar um “depoimento” pra Rose perguntando de quem se trata essa tal de Jaque.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ah! Ontem foi o aniversário de Peu, namorado de Rose, vou pegar as fotos nos Orkut dele e colocar no meu, atualizar o álbum é sempre bom, aparecerem vários comentários legais das suas amigas, serve pra levantar a autoestima.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- CAMILA! Saia já deste computador, menina! Não tem mais o que fazer, não? Vá ler um livro, estudar! Não sei como consegue ficar horas de frente para esta geringonça.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Minha mãe gosta de cortar o meu barato. Vou nessa, mas, fique sabendo que Orkut é a melhor coisa já criada em todos os tempos.</span></div>Escrevendo Pensamentoshttp://www.blogger.com/profile/18443116982044342469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288338972777328755.post-7211355952637594712009-11-13T12:40:00.004-03:002010-10-10T20:10:37.558-03:00Sonhos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em><strong>Elvis Meireles</strong></em></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sabe quando você está no meio de uma conversa, no meio de algo importante e do nada aquele pensamento te toma por completo? Algo que está na sua mente há muito tempo! Desligo-me, os sentidos parecem não funcionar direito. Você está ali, escutando quem está falando, respirando o ar a sua volta... Mas a mente, bom. É quase como sonhar acordado, na verdade é uma sensação muito boa, parecido com aquele sonho pela manhã, bem cedinho. Que me fixa, prende, acho que a forma mais correta seria “viajar”, navegar por uma situação que ainda não aconteceu, na expectativa de que tudo pode dar certo. Às vezes me pego voltando do trabalho para casa...</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os pensamentos vão tão longe, posso imaginar cada detalhe e cada sensação de quando tudo pode dar muito certo. O tempo passa tão rápido, quando percebo já estou em casa acompanhado de um sentimento muito bom. Por que quando tudo está ruim, quando nada mais está dando certo nada melhor do que sonhar. É viver em um mundo de sonhos? Não. Fico me perguntando o que seria de mim sem eles, sem minhas expectativas. Na verdade o que me faz continuar, acordar todos os dias é a espera que tudo pode melhorar, e que amanhã vai ser melhor do que o hoje.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Viver sem sonhos não é viver, são eles que aquecem a vida, que me faz buscar o melhor, e não se conformar com o simples, o cômodo, com o que não deu certo. Por isso, enquanto, vida tiver serei um eterno sonhador.</span></div>Escrevendo Pensamentoshttp://www.blogger.com/profile/18443116982044342469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288338972777328755.post-39634213182482848272009-11-13T12:28:00.003-03:002010-10-10T21:47:49.502-03:00As botas do Tio<div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><em>Thamires Assad</em></strong></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estava eu no píer da faculdade, quando o Tio do apoio chegou para regar as plantas, e então <em>click</em>, suas botas me chamaram a atenção. Qual o percurso que aquelas botas já passaram? Com certeza por cima da lama, da areia e dos cocozinhos dos pombos, patos e outros animais que habitam aquele lugar, sem esquecer do pavão majestoso e suas companheiras que flertavam enquanto eu tirava fotos. </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas me refiro a outros caminhos, os caminhos da vida daquele tiozinho que mal sei o nome... Será que, como a sua bota, a sua vida também era amarrotada e melecada? Será que ele era frouxo como os seus cadarços desamarrados? Ou tudo isso nada significa e são apenas botas meladas? Esse tal João, Francisco, Pedro, Tio ou qualquer que seja o seu nome teria noção de que suas botas meio desengonçadas iriam chamar a atenção de alguém?</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nós andamos muito pela vida e como ou com o que andamos muitas vezes reflete o que somos ou sentimos. Quem gosta de andar descalço pode querer liberdade ou não tem um sapato pra calçar, quem anda de salto pode ser<em> fashion</em> ou ser manco e estar corrigindo um defeito. Andamos pelas calçadas, ruas e avenidas, de pantufas sandálias e botas. Ah... As botas do tio, como elas podem até refletir a esfera política do nosso país, deveriam servir pra confortar e proteger, mas, se repararmos, está cheia de carrapichos.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">De volta ao cerne da minha observação, eis o simpático senhor com a pura cara de interior: Aquele típico dono de uma terrinha com seus animais e uma família guerreira nordestina! Guerreira como milhões no Brasil afora, retratos dos “vidas secas” espalhados pelo país e pelo mundo. Mas ele não me parece infeliz, ele está ali com sua calmaria, regando as plantinhas, parece que aquilo o satisfaz, ele demonstra um apreço por tudo aquilo que ele cuida, pode ser alí o seu elo com sua vida pacata do interior. Sim! Eu ouso dizer que ele tem um vínculo com a vida rural, pois, ao erguer minha cabeça, me deparei com ele usando um chapeuzinho preto, dando um toque especial ao conjunto que se fincou à minha mente. Um antigo retirante, retrato do êxodo rural, regando, com carinho, as plantas do píer da faculdade, como se fossem parte da sua terra, do seu passado e futuro. Tudo isso sustentado por suas botas, as não tão simples botas.</span></div>Escrevendo Pensamentoshttp://www.blogger.com/profile/18443116982044342469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288338972777328755.post-84154084668356345662009-11-13T12:24:00.006-03:002010-10-10T21:46:22.169-03:00Escrever, sentir e amar<div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em><strong>Thamires Assad</strong></em></span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOg9EvEvoUyd1-zHKYgX5bdhnXs0Ihq5d3LZ1v1SR8tpDNsf5pjvpd-ogWhjmXDPbAHBTaJxAyPU63PtvAwKoz7zomGzN_NmRT_FcPhBZtg0fmu-w1dyEnSye3oHt_rDpedTWGGE4g-1c-/s1600/SV%2520-%2520Amor%2520e%2520musica%2520-%2520Lee%2520S.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" sr="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOg9EvEvoUyd1-zHKYgX5bdhnXs0Ihq5d3LZ1v1SR8tpDNsf5pjvpd-ogWhjmXDPbAHBTaJxAyPU63PtvAwKoz7zomGzN_NmRT_FcPhBZtg0fmu-w1dyEnSye3oHt_rDpedTWGGE4g-1c-/s320/SV%2520-%2520Amor%2520e%2520musica%2520-%2520Lee%2520S.jpg" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Posso dizer que receber a tarefa de escrever uma crônica sobre qualquer assunto pode ser simplesmente complicado, afinal pode-se falar de qualquer coisa que habita esse ou outro planeta, ou seja lá o que for, até mesmo sobre sentimentos. E o que seria mais presente na vida de qualquer ser humano e principalmente de uma menina-mulher em meio aos seus 18 anos, senão os milhares de sentimentos em conflito? Realmente difícil ver alguém com essa idade sem ter tido nenhum tipo de conflito com os sentimentos conhecidos, e desconhecidos, que, aos poucos, nos trazem novas sensações. E por falar em sentimentos, como não falar de amor? Alguém já chegou a se perguntar se há idade pra se começar a amar, a se apaixonar, a se decepcionar? Ou até quando se pode desejar e ser desejado por alguém? Tenho minhas convicções em partes das perguntas, mas amanhã as mesmas já podem ser outras. Somos seres em metamorfoses contínuas, mas acredito que não existe idade para amar nem deixar de amar. A propósito encontrei um trecho interessante em um dicionário <em>online</em> sobre amor e adicionei umas ressalvas:</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOg9EvEvoUyd1-zHKYgX5bdhnXs0Ihq5d3LZ1v1SR8tpDNsf5pjvpd-ogWhjmXDPbAHBTaJxAyPU63PtvAwKoz7zomGzN_NmRT_FcPhBZtg0fmu-w1dyEnSye3oHt_rDpedTWGGE4g-1c-/s1600-h/SV%20-%20Amor%20e%20musica%20-%20Lee%20S.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></a><span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Amor</strong> : s.m. Afeição viva por alguém ou por alguma coisa: o amor a Deus <strong>(seja ele qual for, de Krishna a Jeová, passando pelo Sol ou Lua, quem sabe),</strong> ao próximo, à pátria, à liberdade. / Sentimento apaixonado por pessoa do outro sexo <strong>(e cada vez mais natural e perceptível ser por pessoas do mesmo sexo;] )</strong> / Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial. / Paixão, gosto vivo por alguma coisa: amor das artes. / Pessoa amada: coragem, meu amor! / Zelo, dedicação: trabalhar com amor. // <strong><em>Amor platônico</em></strong>, amor isento de desejo sexual. // <strong><em>Por amor de</em></strong>, por causa de. // <strong><em>Pelo amor de Deus</em></strong>, expressão que dá ênfase a um pedido: não faça isso, pelo amor de Deus!"</span></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Aí estão várias formas de amor, mas eu também confio em outras, algumas como um simples abraço sincero, um beijo te fazendo esquecer do mundo ao redor, um olhar de zelo, uma palavra de carinho, compartilhar a mesma música que embala seus sonhos, uma bronca necessária, uma gargalhada gostosa, um boa-noite, bom-dia, boa-tarde e boa-noite novamente, um pulo nas costas do amigo, compartilhar o mesmo pirulito das melhores amigas sem nojo, ou até falando em nojo poder tirar o aparelho ortodôntico na frente das amigas sem constrangimento. Poderia eu ficar citando até amanhã as várias formas simples e até rotineiramente despercebidas mas que, em algum momento da vida, vai lhe mostrar que isso pode ser amor. E aí lá vêm mais perguntas: Quantas pessoas pode-se amar em uma vida? Essa eu me arrisco a dizer em voz alta, ou “em alto e bom som“ como dizem na televisão.</span><br />
<br />
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não importa quantas, como, onde, porque e nem até quando amar, o que importa é que o amor seja verdadeiro, unicamente a cada instante.</span></div>Escrevendo Pensamentoshttp://www.blogger.com/profile/18443116982044342469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288338972777328755.post-74782251552390895112009-11-13T12:23:00.005-03:002010-10-10T21:03:53.186-03:00Por que você fala assim? Porque sim!!<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><em>Mayra Lopes</em></strong></span><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHgCGbxOqHwR5wOzze9sUe69Pue12DHG-4URHXDNfJfSYD-wUEFFFxtHY_jy-ASFiKw4l59FlV-1jaS7AnoHF9HGDBvPNSxRTXIwIgdiG7tkidewIWEYCvlhkOCdqmNZ1T2BBYY5Wq899u/s1600/Foto+da+Cr%C3%B4nica.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" sr="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHgCGbxOqHwR5wOzze9sUe69Pue12DHG-4URHXDNfJfSYD-wUEFFFxtHY_jy-ASFiKw4l59FlV-1jaS7AnoHF9HGDBvPNSxRTXIwIgdiG7tkidewIWEYCvlhkOCdqmNZ1T2BBYY5Wq899u/s320/Foto+da+Cr%C3%B4nica.jpg" /></a><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É engraçado pensar no modo de falar das pessoas, né? Eu estava a pensar, com meus botões, no modo como as pessoas falam depois que recebi um e-mail e de conversar com alguns amigos sobre as gírias baianas. Essa questão é tão confusa e complexa que se você pensar e raciocinar esse assunto dá até pra realizar um seminário ou um trabalho de conclusão de curso.</span> </div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"> </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como é possível notar, cada estado tem um jeitinho de falar, um sotaque ou algo parecido. Por exemplo, o paulista puxa o “R”,”poRta”, já o gaúcho fala o famoso “bah guria” e o baiano, “e aíí vey, colé de mermo?” É fato que o baiano tem um diferencial, e é isso que eu vou provar.</span> </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"> </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Bahia, em Salvador pra ser mais exata, tudo é abreviado, “você” vira “cê”, o “embora” virou “bora” e agora já é “bo” e até “porra”, o palavrão ou desabafo, como alguns chamam, é usado em tudo que é jeito. Por exemplo, quando a gente se esquece de algo fala “e rapaz esqueci a porra”, quando queremos comparar algo ou alguém falamos “fulano é feio como a porra” e até mesmo como advérbio de lugar nós usamos “poxa é longe como a porra” ou “é lá na casa da porra”.</span> </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"> </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O mais engraçado de tudo isso particularmente é que todo mundo entende essas gírias malucas e responde da mesma forma. Até mesmo os turistas que passam por aqui por pouco tempo acabam assimilando e voltando para os seus países falando algumas dessas palavras que nós usamos tantas vezes.</span> </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"> </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os jovens, que utilizam as gírias com mais frequência, nem se importam quando “outros” retrucam, e, por isso, quando se deparam com a necessidade de escrever ou ler formalmente, acabam sentindo dificuldades. Já os adultos, coitados, que nem sonhavam em falar dessa forma, estão por se acostumar com a ideia e começam a aderir ao jeitinho diferente de falar.</span> </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"> </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Assim, após esse breve momento de reflexão, tirei a conclusão de que, apesar de tudo, todo mundo tem um jeito e modo de falar diferente, e eu acho que é por isso que nós temos a capacidade tão grande de sermos unidos sendo tão diferentes uns dos outros. A partir dessa ideia, pergunto: E você, camarada, brother ou parceiro, já reparou no jeito que você fala?</span></div>Escrevendo Pensamentoshttp://www.blogger.com/profile/18443116982044342469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288338972777328755.post-69505841131574793862009-11-13T12:22:00.006-03:002010-10-10T22:24:29.391-03:00A menina do vestido rosa<div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><em>Sirleia Souza de Araújo (inspirada em uma história real)</em></strong></span><br />
<br />
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Empolgada com o início do ano entrei em um cursinho pré-vestibular. Logo no primeiro dia de aula, notei a presença de uma menina de cabelos pretos e com um belíssimo vestido rosa que todos olhavam não sei se por causa do vestido ou por causa dela mas nem imaginei que essa seria a cena durante todo o ano. Todos os dias lá estava a menina novamente com seu vestido rosa, todo dia surgia uma nova pergunta na minha cabeça: será que ela não tem roupa? Por que o rosa e não preto ou branco ou verde sei lá qualquer outra cor? Será que ela estava pagando uma promessa? Será que é moda em algum país ou continente bem longe daqui e ela está usando? Tantas perguntas e nenhuma resposta.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A menina do vestido rosa nunca faltava aula, não tinha muitos amigos e vivia sozinha num canto da sala, chamava muita atenção por sua beleza e pelo seu tão conhecido vestido. O que as pessoas pensavam não sei, mas sei que não saia da minha cabeça a vontade de ir até ela e perguntar o motivo daquela única peça de roupa. Um dia, indo para o cursinho, parei em frente a uma loja e vi um vestido vermelho que achei que combinaria com a menina do vestido rosa mas não comprei pois não a conhecia e não sabia o que ela iria achar. Talvez não aceitasse o presente e pensasse que foi um insulto então resolvi não me aproximar.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Algum tempo se passou e um dia ao chegar no cursinho não apenas eu mas todos sentiram algo de diferente na sala, ela não estava lá. Acabou a aula e todos se olharam perguntando-se dentro de si: Onde está a menina do vestido rosa? Pensei, talvez desistiu do curso ou foi embora para outro lugar, fiquei preocupada, confesso, decepcionada. Mas todos se perguntavam sobre o que teria acontecido. Passou um dia, dois, três, e até que a resposta viria no quarto dia do diretor do curso que uma garota foi encontrada morta na rua ao lado enquanto atravessava a pista, ela parou para ajeitar o vestido que trajava. A jovem estava com o livro do curso na mão, tinha cabelos pretos e usava um vestido rosa, naquele instante todos sabiam de quem se tratava.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Chorei a perda da menina, senti não tê-la conhecido melhor, senti em não ter me aproximado dela e de não ter lhe dado o presente enquanto havia tempo, sei que todos sentiram o mesmo pois outra chance não teremos de vê-la. Os anos passaram, hoje nos tornamos universitários e alguns já são profissionais que não vejo desde aquela época, mas tenho no meu coração a certeza de assim como eu todos eles até hoje se perguntam e irão se perguntar sempre o que jamais iremos saber porque a menina do vestido rosa, como ficou conhecida, usava todos os dias aquele lindo vestido rosa.</span><span style="color: black;"></span></div>Escrevendo Pensamentoshttp://www.blogger.com/profile/18443116982044342469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288338972777328755.post-50267015794663082842009-11-13T12:11:00.007-03:002010-10-10T21:30:17.948-03:00Se a moda pega<div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><em>Taísa Conrado</em></strong></span><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2gEA3Ph3hCM28Wch5vA4iPa8WuHIJ-I4kSo0HPHD8aPF4LHgs9Q2I2T14MRXw4vi15fdlxTcD419JjIpzSE7FsapwQv0bxV3q0BEP1L0_GG4E5xY04nQkXZD095Dqs1W6oYeL7BYWIiFh/s1600-h/328353-large.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" sr="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2gEA3Ph3hCM28Wch5vA4iPa8WuHIJ-I4kSo0HPHD8aPF4LHgs9Q2I2T14MRXw4vi15fdlxTcD419JjIpzSE7FsapwQv0bxV3q0BEP1L0_GG4E5xY04nQkXZD095Dqs1W6oYeL7BYWIiFh/s320/328353-large.jpg" /></a><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Assistindo ao telejornal, me deparo com uma cena dantesca e até então aos meus olhos inimagináveis. Em uma universidade de São Paulo, uma aluna sofre agressões por usar um nanovestido rosa que dava pra ver até o pulmão dela.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Inimaginável porque o que mais se vê hoje em dia é mulher querendo mostrar suas intimidades. Aqueles estudantes nunca presenciaram tal cena? Eu infelizmente me canso de ver desfiles e desfiles dessas mulheres produtos a cada topada de esquina.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Dantesca pela exagerada situação. Viu se um quadro contemporâneo da loucura da sociedade, onde mulheres tornam-se objetos em programas, comerciais, músicas e etc., porém quando tais mulheres pulam de nossas revistas e TVs para nossa sala de aula lá se vão os fariseus tacar pedra na pobre alma (e põe pobre nisso). Também dou grande valor a moral e bons costumes, mas hipocrisia mando pra casa do chapéu. Os que a insultavam são os mesmos que invocam a total falta de pudor nos pagodes, axés e arrochas da vida. Invocou o trem ruim, agora aguente.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas, apesar de minha indignação neste caso, desejaria que esta moda pegasse em certas circunstâncias. Não seria danado de bom se no Brasil todas discarações fossem sempre tratadas com tanta euforia reprovatória? Os plenários e Senados da vida, por exemplo, se nossos despudorados políticos fossem vaiados e desmoralizados (acho que o termo correto seria amoralizados) toda vez que aparecessem com suas gatonices e astúcias, essa moda cairia muito bem.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O mais interessante disso tudo é que esta estudante, a exemplo da professora de Salvador, acaba virando celebridade e no final das contas seu feito vira o babado do momento e elas ainda ganham dinheiro. Certas estão elas, aparecem com as protuberâncias de fora e no final dizem que não têm nádegas a declarar.</span></div></div>Escrevendo Pensamentoshttp://www.blogger.com/profile/18443116982044342469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288338972777328755.post-71430298371323138062009-11-13T12:06:00.002-03:002010-10-10T21:53:56.728-03:00Fofoca de cada dia!<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><em>Thyara Braga de Araújo</em></strong></span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnFdu_7teu5sV0_P3-KxE7ISnnjVOkOFsUk6Y0-x5UAlXXAydtyzIgXQtJdEe7mwdIyp6-0oDrEEECMTie0KwAIQh81CWVedU0sexRxbmhnWfChSgsnxH9qblGqSkAL03qYTdovd_oUo2a/s1600-h/44111731.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" sr="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnFdu_7teu5sV0_P3-KxE7ISnnjVOkOFsUk6Y0-x5UAlXXAydtyzIgXQtJdEe7mwdIyp6-0oDrEEECMTie0KwAIQh81CWVedU0sexRxbmhnWfChSgsnxH9qblGqSkAL03qYTdovd_oUo2a/s320/44111731.jpg" /></a><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></div><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mais uma página do Orkut se atualiza e logo podemos saber das principais fofocas que estão rolando: fulana ficou solteira, a balofa da Ana colocou fotos de biquíni, o cara mais galinha da face da Terra tá namorando e a menina mais feia do colégio pegou um cara supeeer gaaato.</span><br />
<div style="text-align: justify;"></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas porque viver tanto em função de uma simples telinha de computador, ou melhor, viver em função de uma página de relacionamentos?</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pior de tudo é quando aparece no “perfil” de alguém frases do tipo: “porque você me deixou assim tão só?” Isso me agonia, me revolta!</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Acho que as pessoas perderam a noção do que fazem ou o que dizem. </span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se meu namorado terminou comigo, eu não preciso sair espalhando pro mundo todo que estou triste. Afinal, o que sinto ou deixo de sentir não vai ser amenizado e nem aumentado só porque divulguei na rede.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Orkut deixou de ter a função de aproximar pessoas que estão distantes, se é que com toda globalização podemos encontrar grandes distância entre os seres, e passou a ser o “mostruário” de cada pessoa, já que nele você pode saber características das pessoas desde sua religião até o que você pode encontrar dentro do quarto delas!</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Paro pra refletir e vejo como nós nos tornamos tão dependentes dessa rede de relacionamentos. Um dia sem entrar no Orkut, parece um dia chato, perdido.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Até as fotos tiradas de momentos marcantes (ou não), são sempre sinônimos de fotos postadas.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os próprios banheiros públicos, isso mesmo, B-A-N-H-E-I-R-O-S, viraram cenários de fotografias!</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quantas vezes nos deparamos com um grupinho de meninas fazendo altas poses com direito a biquinhos e se olhando nos espelhos dos banheiros para registrar aquilo?! Aff... acho que realmente perderam a noção do belo!</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Será que não conseguimos mais guardar nossos momentos e emoções para si próprios?</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sem pensar no que se passa por trás de tudo isso, de toda essa exposição desenfreada, podemos estar colocando nossas vidas como uma livro aberto para que outras pessoas, até mesmo que mal conhecemos, possam mergulhar nele. </span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Seria muito melhor se cada pessoa soubesse desfrutar de maneira mais adequada do Orkut e não utilizar-se dessa ferramenta como algo indispensável à vida ou fazer dele a “fofoca de cada dia”.</span></div>Escrevendo Pensamentoshttp://www.blogger.com/profile/18443116982044342469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288338972777328755.post-2826783837824948892009-11-13T11:52:00.002-03:002010-10-10T21:51:37.732-03:00Iemanjá, devolva minha sandália!!!!<div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><em>Thyara Braga de Araújo</em></strong></span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT93S1uPDcD8cc81zcJ8JoWzxKu_wRsgNu5uO5Nw1H98UpzfCw6AUmCZzNni8AVNd4SfjcFf-kGkjHnK_GfVtaB_WMTxiiI71hRZDBsEeyOKrY_JtdulBd_ewo__UWZhQ7eN5mxLrhJxII/s1600-h/sandalia.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" sr="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT93S1uPDcD8cc81zcJ8JoWzxKu_wRsgNu5uO5Nw1H98UpzfCw6AUmCZzNni8AVNd4SfjcFf-kGkjHnK_GfVtaB_WMTxiiI71hRZDBsEeyOKrY_JtdulBd_ewo__UWZhQ7eN5mxLrhJxII/s320/sandalia.jpg" /></a><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Terça-feira é sinal de dia comum para a maioria das pessoas que têm aula na faculdade ou vão trabalhar. Mas não é o meu caso. Eu não tenho aula nesse dia!</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Então, eu e minhas amigas da faculdade (Camila, Thais e Taísa) resolvemos aproveitar essa folga pra tomar um bom banho de mar na praia do Flamengo. Longe pra caramba!</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ainda assim, sem ter aula, tive que acordar cedo pra encontrá-las na Estação Mussurunga. Depois de todas chegarem ao local, pegamos o ônibus com destino à praia. Mas de repente, já quase perto de descermos, o ônibus me inventa de parar.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fica uma olhando pra cara da outra querendo saber o que tinha acontecido.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Thais, como sempre a mais cara de pau, vira para o motorista:</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- O ônibus quebrou, foi, moço?</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E ele, confuso, responde:</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Também tô tentando descobrir.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O ônibus volta a andar e mais a frente, para.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Decidimos descer logo e continuar nosso caminho à pé. Depois de uma dura paletada, avistamos o mar.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O sol parecia ainda tímido, enquanto ficávamos feitos nômades até pararmos na Barraca da Sereia, que era a única cheia de gente. Cheia de gente, não! Porque dia de terça só se ver na praia aqueles “gatos pingados” que são tachados de desocupados.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Deitamos nas espreguiçadeiras pra tomar o sol que começara a dar sinais de existência. Finalmente naquele momento, achávamos que poderíamos relaxar em paz após uma longa caminhada.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que mais poderia acontecer? Nada! (era o que pensávamos!).</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Parecia que até Iemanjá tinha resolvido ficar contra nós e mandou uma onda tão forte, capaz de chegar onde estávamos deitadas.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vasilha de batata frita, copo de refrigerante, óculos de sol e sandálias (muitas sandálias) “nadando” era a cena que se via.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando pensei que teria que voltar pra casa descalça, me joguei com tudo e consegui segurar 3 pés de sandálias pretas. Naquele meio, ainda teria alguma probabilidade de dois pés serem meus.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pra completar o azar do dia, eu havia segurado os dois pés da sandália de Taísa e apenas um pé era meu!</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O desespero tomou conta de mim, mas, não havia mais o que fazer, pois Iemanjá já tinha roubado meu outro pé de sandália.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O jeito foi tentar curtir a praia, se é que ainda seria possível, e deixar a preocupação para mais tarde.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Depois de tanta conversa e de tanto comermos, resolvemos ir embora. Mas como é que iria sair de lá?</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Naquele momento, avistei de longe um vendedor de cangas. As sandálias que ele usava (deviam ser tamanho 44) podiam solucionar meu problema!</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esperei ele se aproximar e perguntei, olhando para aquelas sandálias que mais pareciam lanchas:</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Por quanto você me vende, moço?</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ele me olhava normalmente, sem perceber que eu não estava interessada nos preços das cangas:</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- A canga custa só R$ 35,00, menina. Você quer qual?</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tive que explicar todo minha situação pra ele. Sendo tão compreensivo, o moço me vendeu suas “lanchas” por R$ 25,00.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Só assim, saímos da praia e fomos pegar o ônibus de volta pra casa.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Dentro do ônibus todos olhavam diferente e riam de mim.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas a uma altura daquelas eu preferia fingir que nada acontecia. Como se não bastasse, não é que dentro daquele ônibus estava o menino mais gato da facul que vivia dando mole pra mim! Acho que depois disso ele desencantou de vez e eu perdi todas as esperanças que tinham de ter alguma coisa com ele.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Finalmente chego a minha casa e vejo que o pesadelo do meu dia tinha acabado!</span></div>Escrevendo Pensamentoshttp://www.blogger.com/profile/18443116982044342469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288338972777328755.post-51257289539395381012009-11-13T11:38:00.004-03:002010-10-10T22:15:02.729-03:00Mil Histórias enriquecem minha memória<div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em><strong>Hugo Gonçalves</strong></em></span><br />
<br />
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tenho, à minha disposição, infinitas fontes de consulta, para manter minha memória em dia. Entrando numa biblioteca, seja pública ou particular, pesquiso imediatamente todos os assuntos que já estão na minha imaginação, dependendo do tempo. Os que eu tenho mais afinidade são aqueles ligados à História. Com a abertura de cada publicação específica dessa área, percebo que as coisas mudaram bastante em relação ao que já passou, como a tecnologia, a gramática, os hábitos de um povo e o regime de governo.</span><br />
<br />
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nas bibliotecas que eu visito regularmente, o colorido dos livros, enciclopédias e revistas me encanta, parecendo um mosaico artístico. É um verdadeiro mosaico que, além de ser visual pelas capas e ilustrações internas, reúne infinitos pensamentos e sentimentos que os escritores emitem para os leitores. São esses competentes profissionais que mudam sempre o rumo da História usando os experimentos vivenciados por eles ao longo de gerações. </span><br />
<br />
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Meu fascínio pelas Ciências Humanas, sem dúvida, é inegável, pois leio e releio os principais episódios que ajudaram a construir as sociedades e as culturas.</span><br />
<br />
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Escritas pelos estudiosos da área e cuidadosamente revisadas, as linhas que descrevem a origem de uma nação, de um estado, de uma cidade ou de um povo me auxiliam na reflexão crítica e humanística de um determinado fato. Assim como todas as outras partes do conhecimento, a História apresenta, às vezes, falhas cometidas pelos próprios pesquisadores. Não existe, portanto, nenhuma perfeição nessa importante Ciência. São, apenas, pequenos erros de interpretação.</span><br />
<br />
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As leituras de materiais históricos me fazem afirmar que eu sou um defensor convicto da preservação da memória e da cultura brasileiras. Elas, no entanto, são esquecidas pela maioria da nossa população. Por que será? Acho que a parcela mais pobre não possui níveis culturais suficientes. Difundir a História das sociedades deve ser um fator essencial não só para mim, mas também para milhões de pessoas que tomam conta deste lindo país chamado Brasil.</span></span><br />
<br />
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Conteúdos de História Geral, do Brasil, da Bahia e de outros estados são imprescindíveis para a minha formação cultural, social e jornalística. Por isso, gosto de explorá-los e aprofundá-los pelas leituras e pelos documentários que me causam interesse ou curiosidade, viajando nas primorosas palavras dos textos e nas imagens de arquivo que os ilustram. Investigar e examinar o passado através do presente me deixa muito satisfeito com a visita de acervos pessoais ou virtuais.</span></div>Escrevendo Pensamentoshttp://www.blogger.com/profile/18443116982044342469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288338972777328755.post-84851636937281838292009-11-13T11:13:00.005-03:002010-10-10T20:35:13.487-03:00Barata terrorista<div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><em>Laís Amorim</em></strong></span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc8-rnVJg1dgMSscZPqsumqorXhtIAqU9LvYmcAChMY9ZygpESbPhXTnNByGNBErFTsPnG9hkJUowfiIEQZrK4tV7umnbTlVC_lmPEnO_4T88s0Z5o6_LtDBfxLB-nZLNR2W6wVgDdgq9Y/s1600-h/barata+cronica.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: black;"><img border="0" sr="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc8-rnVJg1dgMSscZPqsumqorXhtIAqU9LvYmcAChMY9ZygpESbPhXTnNByGNBErFTsPnG9hkJUowfiIEQZrK4tV7umnbTlVC_lmPEnO_4T88s0Z5o6_LtDBfxLB-nZLNR2W6wVgDdgq9Y/s320/barata+cronica.jpg" /></span></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É madrugada, e me bate uma vontade de levantar e ir até a cozinha. Seria comum, normal e aceitável, se eu não tivesse que cruzar com uma barata! Eca... odeio baratas, tenho medo, nojo, não posso nem ver.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por que existe um bicho tão asqueroso como esse no mundo?! Bicho nojento, sem função no ambiente - pelo menos pra mim -, sujo, esquisito anatomicamente e ainda por cima se procria rápido. Pra piorar existem vários tipos, em termos de coisas ruins deveria ser proibido existir tantos tipo, porque pra mim não importando o tamanho, sendo barata, dou "piti" fácil, fácil.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Então, fui eu andando pra cozinha e me deparei com a dita cuja. Como que em uma relação de respeito - mesmo ela não me respeitando - esperei o serzinho sair do caminho pra que eu pudesse passar, mas ela não cooperava. Rodava de um lado a outro, corria e se escondia, mas não confiava, afinal esses bichos não são de confiança. Até que ela saiu do caminho, e então achei que fosse pra outra rota, mas não ela não cooperava.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Então comecei a perceber que ela tava me perseguindo, isso aí. Ela vinha correndo em minha direção, achei muito desaforo, eu desse tamanho com medo daquilo, mas logo voltei a realidade e a recuar dela. Batia o pé na tentativa de intimidá-la e ela recuar, ela até recuava, tipo uns dois passos pra trás e corria dez pra frente. Enquanto eu me escondia da barata, ficava pensando o porque daquela criatura estar correndo na minha direção, lembrei daquela coisa que dizem que os cachorros sentem quando alguém tem medo deles. Será que também libero algum cheiro indicando que tenho medo dela?! Acho que vale uma pesquisa no Google...</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O pânico começou a se apossar de mim quando percebi que ela ja tava cada vez mais proxima do meu quarto. Aí também não! Já é demais isso! Quando vi que a coisa tava feia mesmo, o bicho pegando quase que literalmente, resolvi apelar mesmo que as duas da manhã aos meus pais. Tentei sussurrar por meu pai, mas sem sucesso, ainda por cima a criatura corria, tinha pressa em me atacar, já em desespero batia na porta, esqueci os sussuros e já gritava, o desespero estava presente em mim, foi aí quando me atenderam, e quando disso o que era pareciam desacreditados da situação que os fiz acordar naquela hora. A barata então, deu seu passo ligeiro e foi o meu pedido de misericórdia. Com a voz já embargada, pedia pra que por favor fizessem algo. Entrei correndo no quarto, fechei a porta e fiquei esperando pelo fim da maldita. Quando finalmente achei que o pesadelo tinha acabado, apenas me responderam que não tinha barata nenhuma lá e que tinha ido embora. Claro, né?! Ela se aproveitou da minha frágil pessoa pra tirar sarro, e quando viu meu pai, se mandou, deve ter ficado rindo da minha cara. Pode deixar que um dia ainda vou te ver debatendo no chão e também rir de você, ser insuportável!</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ainda amedrontada e deixada sozinha corri pra olhar todos os cantos do meu quarto, acho que por aqui ela não se refugiou.Me joquei na cama e não deixei nem um fiozinho de cabelo pra fora do cobertor. Será que dá pra clarear logo o dia?! Ai, como amo o Sol...</span></div>Escrevendo Pensamentoshttp://www.blogger.com/profile/18443116982044342469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288338972777328755.post-70098207964585423982009-11-13T10:54:00.001-03:002010-10-10T19:17:34.010-03:00Meu querido MSN<div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><em>Hugo Gonçalves</em></strong></span><br />
<br />
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quase todos os dias, uso o microcomputador, também conhecido por PC (não é sigla de homem, pois significa “computador pessoal”). Computador pessoal? É isso mesmo, o bom e popular computador, um conhecido nosso, com monitor de vídeo, caixas de som, impressora, teclado e um amiguinho muito querido da galera: o <em>mouse</em>, aquele “ratinho-objeto”.</span><br />
<br />
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por que o <em>mouse</em>, apesar de ser rato, é um objeto? A resposta é simples, muito simples... É um objeto, com certeza, em forma de rato. Com ele, eu posso fazer um monte de maravilhas no meu computador, ou PC. Fico impressionado por um tal de <em>mouse</em> óptico, uma das versões do “ratinho-objeto”, por causa das luzes coloridas que por ali passam. Azul, verde, amarelo, vermelho, violeta... Quantas cores vibrantes...</span><br />
<br />
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sento numa cadeira com almofada, ligo o estabilizador, a CPU (ou gabinete) e o monitor. Logo depois, aparece neste último uma tela azul, indicando que meu PC já está liberado para mim. Clico no meu nome de usuário, digito a senha e de repente uma musiquinha me avisa que já posso executar qualquer tarefa nessa máquina eletrônica mais divertida do planeta.</span><br />
<br />
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Após efetuar por completo a conexão à rede mundial de computadores, a tão famosa internet, em poucos segundos uma janela esverdeada do MSN ocupará toda a tela do monitor LCD, uma maravilha feita com cristal líquido e termoplásticos. Já com meu nome de usuário na memória do programa, digito apenas a senha e pronto! Estou pronto para conversar com meus amigos prediletos de diferentes tipos, tempos e espaços. Mas só que são virtuais!</span><br />
<br />
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No maior e melhor bate-papo da internet, a maioria dos meus amigos e familiares usam uma série de apelidos que eu acho muito engraçados. Bia Pimentinha, Filipe Karamello, Kika, May, Lazum, Tika... É por isso que o MSN é mais interativo, mais jovem e mais alegre! Gosto muito de conversar com meus amigos favoritos que estão dentro do meu círculo de amizades pessoais. Todas as vezes que adiciono novos amigos, meu círculo aumenta.</span><br />
<br />
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Usar o MSN é como conversar normalmente com pessoas comuns, não dependendo da sua condição social. Por suas “subjanelas”, é possível conhecer melhor meus amigos através não apenas dos diálogos, mas também das suas fotos, nas quais o indivíduo pode ser mostrado ou não.</span></div>Escrevendo Pensamentoshttp://www.blogger.com/profile/18443116982044342469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288338972777328755.post-75322387893191077722009-11-13T10:47:00.004-03:002010-10-10T20:32:46.300-03:00Naquele dia...<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: black;"><em><strong>Laís Amorim</strong></em></span></span></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRNUwO5fu1kHmtB6ikZU0zCirWvBJL4UfCm7qUrEGYHphigXH9ukN2DM0lMufcENCHKUxMAGxchePQk07IbDy1EfMs7aBQp6Btamko4y26yPxmHHdG5GpWVW6MDuJ5j4vQCLUmufunphQK/s1600-h/01-07-07.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" sr="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRNUwO5fu1kHmtB6ikZU0zCirWvBJL4UfCm7qUrEGYHphigXH9ukN2DM0lMufcENCHKUxMAGxchePQk07IbDy1EfMs7aBQp6Btamko4y26yPxmHHdG5GpWVW6MDuJ5j4vQCLUmufunphQK/s320/01-07-07.jpg" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A brisa do mar bate suavemente em nossos rostos enquanto admiramos a paisagem. Logo uma família um tanto quanto normal surge em nossa visão e logo nossa atenção está toda nela.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Duas crianças e seus pais, era tudo que se via, porém um tempo depois, mais três crianças surgem só com uma suposta mãe. O fato das crianças se interagirem não espanta muito, afinal criança se dá bem rápido. Eis que surge a cena inesperada, os adultos, o casal e a mulher que apareceu depois começam a conversar, regados a muita cerveja e logo as crianças são esquecidas.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tudo bem que nossa observação dessa turma na praia não durou mais que duas horas, mas enquanto os pais não viam, os filhos se esbaldavam na areia, corriam pro mar...</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Após um tempo correndo de um lado a outro, acharam um cachorrinho, brincaram até não aguentarem mais. Seus pais não gostaram muito da ideia, mais rapidinho esqueceram o animal e voltaram a conversar.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As crianças já atentas ao que poderia acontecer, começaram uma reunião, e muitos gestos era o que mais se via. Na hora de ir embora algumas sumiram, pareciam fazer revezamento. Arranjaram uma caixa e fingiram guardar seus brinquedos de praia nela. Perceberam que nós dois estávamos observando os seus passos, retrairam-se um pouco, mas com um sorriso, dei meu apoio a eles.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os pais passaram, as crianças correram na frente, puseram a caixa cuidadosamente no carro, e quando já iam saindo comemoravam fortememnte a vitória de conseguirem levar o bichinho, e como se agradecessem não termos entregues eles, nossos olhares se cruzaram num leve piscar de olhos. E eles foram felizes para casa e nós continuamos sentados com a brisa do mar que voltou a soprar levemente.</span></div>Escrevendo Pensamentoshttp://www.blogger.com/profile/18443116982044342469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288338972777328755.post-544790028900202162009-11-13T10:36:00.010-03:002010-10-10T21:20:09.173-03:00Amizade<div style="text-align: justify;"><strong><em><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sirleia Souza de Araújo</span></em></strong><br />
<br />
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fico me perguntando em que momento surge uma amizade? Será de um olhar? Um sorriso? Uma gentileza? Ou é algo escrito pelo destino? Ainda não sei e talvez jamais terei essa resposta, mas sei o suficiente para saber que amizade não é algo somente que traz alegrias e esse é o maior desafio dela.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Uma verdadeira amizade enfrenta dificuldades, brigas, desentendimentos, discórdias, suporta o tempo e a distância. Fala-se muito do amor e qual será a diferença do amor e amizade? Simplesmente que o primeiro nos dá asas e o segundo o chão. As vezes eu penso muito nos amigos que já tive , todos aqueles que passaram pela minha vida de alguma forma e sei que esse é o maior tesouro que podemos ter, um tesouro difícil de achar, uma riqueza tão grande que não se pode comprar.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Recentemente fiz uma descoberta, que a amizade é muito parecida com o amor, não adianta o quão bem você trate uma pessoa, não adianta tentar conquistar o carinho de alguém, ser educado, gentil, estar sempre pronto para ajudar entre outras táticas de conquistas, nada disso irá adiantar se não surgir no coração do outro o sentimento de amizade para com você, se não houver isso tudo se tornará em vão.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Talvez seja o amor em seu sentido mais puro. Muitos levam anos para enxergar e compreender esse sentimento. Outros têm o dom de aproximar pessoas e cultivar amizades sinceras. Amigos verdadeiros são joias raras eternizadas na nossa história. Muitos tentam construir riquezas, jogar na Mega-Sena, ariscar a sorte em cassinos, juntar dinheiro e acumular bens materiais achando que a sorte de um homem está no quanto de dinheiro ele conseguir em vida, tolos é o que todos são, não sabendo eles que a maior sorte de um homem em vida é ter amigos, não muitos por que o que tem muitos amigos sai perdendo, mas sim ter um amigo, amigo é a palavra mais linda do dicionário e o maior presente que a vida pode proporcionar a um ser humano.</span><span style="color: black;"></span></div>Escrevendo Pensamentoshttp://www.blogger.com/profile/18443116982044342469noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1288338972777328755.post-33743546396146132972009-11-13T10:36:00.009-03:002010-10-10T20:18:32.731-03:00Sou boca-riense de coração<div style="text-align: justify;"><strong><em><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Hugo Gonçalves</span></em></strong></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDAztyTASCujlW1ODoXGCALhXbwSZGMNcWcoL9O3iFbSoPggIempAbnbus_MW2VruZT1mMstYVXmi9fYLQ_UyG3x-bZaGGH7iuQyLcI2R8OdilZljDrOEOHiMQY6VaqwMDKap_Lbg_C_U9/s1600-h/Vista+da+Boca+do+Rio.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" height="197" sr="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDAztyTASCujlW1ODoXGCALhXbwSZGMNcWcoL9O3iFbSoPggIempAbnbus_MW2VruZT1mMstYVXmi9fYLQ_UyG3x-bZaGGH7iuQyLcI2R8OdilZljDrOEOHiMQY6VaqwMDKap_Lbg_C_U9/s400/Vista+da+Boca+do+Rio.JPG" style="cursor: move;" unselectable="on" width="400" /></span></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vou dar um tempo agora para falar um pouco sobre o bairro soteropolitano onde eu tenho morada fixa há quase vinte anos: a Boca do Rio. É um lugar que, para mim, é aconchegante, calmo e agradável, me traz felicidade e tranquilidade e, portanto, me dá um prazer de viver melhor. Grande parte dos seus moradores leva uma vida simples, bonita, pacífica e cheia de muito orgulho e amor que eles carregam no coração. Além disso, ajuda a construir as histórias, os valores e as tradições da comunidade.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando nasci, há 21 anos, eu e meus pais, Celino e Jaciara, então recém-casados, morávamos no Nordeste de Amaralina, que, por sinal, era o bairro onde minha mãe foi criada. Aí, meu pai achou nos classificados de um jornal o anúncio referente à venda de um terreno na Boca do Rio onde nosso lar seria construído. Passei a morar nesse bairro com apenas um ano, chorando e engatinhando sob o chão sujo de cimento branco. Sinto-me, praticamente, um autêntico boca-riense, pois passei a maior parte da minha vida aqui mesmo.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Amontoados de residências por todos os cantos, entre casebres, casas, sobrados e edifícios, quase todos os logradouros são dotados de infraestrutura básica. Da laje ou da varanda da minha casa, vejo um panorama exuberante de parte do meu bairro e adjacências. Assim, é possível observar os edifícios coloridos do Imbuí, do Stiep e de Armação; o ultracontemporâneo Centro de Convenções, com suas estruturas metálicas futurísticas; e as grandiosas caixas-d'água circulares da Embasa. Os montanhosos areais e o Oceano Atlântico das praias da orla marítima da minha querida Salvador complementam nosso pedaço de paraíso.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um monte de estabelecimentos comerciais me deixa realmente impressionado pelo intenso movimento dos habitantes do local, particularmente no fim de linha. Essa região parece mais o centro da cidade, pois reúne mercados, lojas, restaurantes, bares, oficinas e camelódromos isolados, onde os ambulantes vendem mercadorias a preços populares. Apesar de suas diversidades, o comércio da Boca do Rio é um dos melhores da capital baiana.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sendo orgulhosos moradores do bairro, eu, meu irmão e meus pais passeamos em locais que lhe são próximos. Para nos escaparmos do sedentarismo, inúmeras opções de lazer estão à nossa espera, como a Praia de Itapuã, o Jardim dos Namorados, o Aeroclube e o Corsário. Lá, nos divertimos alegremente, praticando atividades físicas, curtindo o sol, o mar e a vegetação litorânea e bebendo água de coco. Os esportes que eu mais gosto de praticar são uma caminhada leve e saudável, um delicioso mergulho e uma animada partida de futebol nas quadras à beira da Praia dos Artistas.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tenho enorme preferência pelas saborosas iguarias que a baiana de acarajé Eliene prepara com carinho, em sua tenda amarela perto de uma esquina no Imbuí. Gosto muito dos acarajés, abarás e cocadas que ela faz, pois são os melhores do local por serem bem temperados com um toque tropical. Comer um suculento acarajé ou abará, acompanhado de caruru, vatapá, salada vinagrete, camarão e pimenta (opcional) tem um gostinho mágico de quero mais! É por isso que sempre admiro as coisas da minha terra, como essas comidas típicas à base de dendê.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O trabalho, a coragem, a persistência, a luta e o sacrifício de todos aqueles que ocupam cada terreno deste maravilhoso recinto colaboram para o seu progressivo bem-estar. Portanto, admiro essa gente alegre, diferente e simpática que se orgulha em viver aqui neste lugar onde, ao fundo, vê-se a nossa orla deslumbrante. Continuar morando na Boca do Rio é, realmente, sinônimo de liberdade e de paz e, acima de tudo, um presente que Deus nos deu com muito amor.<img height="47" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDAztyTASCujlW1ODoXGCALhXbwSZGMNcWcoL9O3iFbSoPggIempAbnbus_MW2VruZT1mMstYVXmi9fYLQ_UyG3x-bZaGGH7iuQyLcI2R8OdilZljDrOEOHiMQY6VaqwMDKap_Lbg_C_U9/s400/Vista+da+Boca+do+Rio.JPG" style="filter: alpha(opacity=30); left: 137px; mozopacity: 0.3; opacity: 0.3; position: absolute; top: 72px; visibility: hidden;" width="96" /></span></div>Escrevendo Pensamentoshttp://www.blogger.com/profile/18443116982044342469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288338972777328755.post-6390029894816399152009-11-13T10:35:00.011-03:002010-10-10T20:28:04.181-03:00Vi meu ex-namorado com outra<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><em>Jessica Sandes</em></strong></span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg52PZmAGL02ZdOBA3sG0CU8gfNuZE1wdhSH6RhaQpjZ9v11oHlej3i2JOo9anTOzUlYnMSqcb62oFy4i7jExc5O1NZjtxaDDMSj9eZc-XpR8aP3sFMMQztp-aTc9MFyedLtgsCOlswOxiN/s1600/cronica+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: black;"><img border="0" sr="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg52PZmAGL02ZdOBA3sG0CU8gfNuZE1wdhSH6RhaQpjZ9v11oHlej3i2JOo9anTOzUlYnMSqcb62oFy4i7jExc5O1NZjtxaDDMSj9eZc-XpR8aP3sFMMQztp-aTc9MFyedLtgsCOlswOxiN/s320/cronica+1.jpg" /></span></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg52PZmAGL02ZdOBA3sG0CU8gfNuZE1wdhSH6RhaQpjZ9v11oHlej3i2JOo9anTOzUlYnMSqcb62oFy4i7jExc5O1NZjtxaDDMSj9eZc-XpR8aP3sFMMQztp-aTc9MFyedLtgsCOlswOxiN/s1600/cronica+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: black;"></span></a><span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É incrível essa história de ex-namorado, por mais que já tenha ocorrido o término a algum </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">tempo, dá uma agoniazinha assim, aquela coisa chata quando vejo ele com outra. Me dá raiva, sei lá o quê... em meu pensamento 'Ah! Que puta! Que raiva dessa menina...', pior que eu não entendo o porquê disso. Diz mainha que eu ainda gosto dele.. 'Kii, colé!', negócio de casórios e tudo mais, coisas de mãe.</span></span><br />
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<span style="color: black; font-family: Arial;">Um dia desses estava eu na 'net', 'butucando' o Orkut dos outros, e pra mim, olhar Orkut de ex-namorado é obrigação! A pois, fui eu lá, olhar o dele, bem linda. Quando vejo a foto do perfil... 'Que menina cão!" - Foto dele e da namoradinha atual - Poderia pelo menos ser gatinha, né?! Até aí tudo bem, mas fui olhar o resto do perfil e tinha 98645 depoimentos dela de negócio de 'amor'... Ah que raiva! Não 'me dei' tive que olhar o Orkut dela, pra ver se esse negócio de 'amor' era recíproco. Quando vi.. "Ui, que alívio!" Um depoimento só dele pra ela. Mas mulher é tão besta que se contenta com um depoimento só, ou é tão besta que acredita nesses negócios de demonstrações de amor via Orkut? Eis a questão! Enfim... Eu não sabia se ria ou se xingava ele também. Fui 'pesquisar' sobre a criatura e vi que a menina nem daqui era, é de um desses interiores aí, namoro que vê pouco um ao outro, sabe?! Coisa de telefone, mensagens por celular e INTERNET! Mesmo assim, não gostei, contei até três e desliguei o PC.</span><br />
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<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu não sei se toda mulher pensa assim, mas o que me conforta é que eu sei que se eu estalar os dedos ele vem correndo atrás de mim. Aquela coisa 'Quem é rainha nunca perde a majestade', gosto disso. É mara!</span></div>Escrevendo Pensamentoshttp://www.blogger.com/profile/18443116982044342469noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1288338972777328755.post-14646763909625607482009-11-13T10:31:00.003-03:002010-10-10T20:23:57.406-03:00“Descubra! Quero te dar um corno!”<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><em>Jessica Sandes</em></strong></span></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBe9Wcy4hvPHm6MO7Ep1szkqgFnkNKn2PdCg0u1or6-ImLNzIqAMpiNu0Boh4evTqXcEPjpzqYIeQm0LReUfVRIj-hDrfAEW0yjyi_NfkF32cnm7b-v4HdBGf-3q5X_U1Gddk_98315Isw/s1600/pra+cronica.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" sr="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBe9Wcy4hvPHm6MO7Ep1szkqgFnkNKn2PdCg0u1or6-ImLNzIqAMpiNu0Boh4evTqXcEPjpzqYIeQm0LReUfVRIj-hDrfAEW0yjyi_NfkF32cnm7b-v4HdBGf-3q5X_U1Gddk_98315Isw/s320/pra+cronica.jpg" /></a><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Há algum tempo atrás um ‘casal’, colegas minhas, haviam terminado o tal romance por conta de uma conversa no MSN. Olhe só que coisa! A criatura estava simplesmente conversando com uma outra menina pelo MSN da namorada, quer dizer “Descubra! Quero te dar um corno!” Tudo bem, modo meu de pensar, mas veja, a namorada dela viu a conversa, coisinhas de duplo sentido, aquela coisa que você pode dizer “Não é nada disso que você está pensando”. Isso me faz pensar “Internet é uma miséria!” Sinto mesmo medo disso e até das pessoas, o que elas podem fazer. Elas terminaram e depois de tanto penar a coitada da menina convenceu a ex-namorada que era tudo um engano e elas voltaram. Terminaram de novo e voltaram e... Ah! Terminaram de vez.</span></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O tempo passa, um dia desses estava eu saindo do ensaio, dando carona a duas meninas que tocam comigo e passo na frente do CEFET, ali no Barbalho, bem onde é a casa da ‘pivô’ de toda separação. Na frente da casa dela está parado um carro e uma das minhas colegas gritam “É fulana!” e eu segui, mas fui muito adiante assim, do nada parei o carro, uma olhou pra cara da outra “Vamos voltar?” Por que as pessoas são tão curiosas? Meu Deus do céu! Quando vejo estou eu dando ré, loucamente, na rua estreita do barbalho, desço ladeira, subo na contramão, um monte de coisa e.... Não é que era mesmo, fulana?! Placa, adesivo, susto, tudo levou a crer que elas estavam ficando. Risadas, e foi muito legal essa aventura toda.</span></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vendo o outro lado, a ex dela nunca vai saber se foi traída ou não, se aquelas coisas de MSN foram verdades ou não. Tá! O que os olhos não veem o coração não sente, mas não poderiam utilizar esse meio de comunicação tão valioso com mais maturidade, fico triste e com medo quando vejo histórias de coisas ruins que acontecem. Tanta informação boa na internet e a gente gasta tempo conversando besteira, aquela coisa que sempre começa com “e aí?” e termina com “Fui!”, e vicia! Apesar de todas as coisas que a ‘net’ pode nos proporcionar, a forma que ela é utilizada me leva a acreditar ainda mais que o mundo vai acabar. Em 2012! ;]</span></div>Escrevendo Pensamentoshttp://www.blogger.com/profile/18443116982044342469noreply@blogger.com0